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quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Banco do Nordeste divulga FNE Sol em encontro com a Fiep, em Campina Grande





Foto: Divulgação
 
Com o objetivo de estimular a micro e a minigeração distribuída de energia elétrica o diretor de Negócios do Banco do Nordeste, Joaquim Cruz, cumpriu agenda recentemente com a Federação das Indústrias da Paraíba (Fiep), oportunidade em divulgou a linha do FNE Sol, lançada em maio como alternativa de investimento para o empresariado paraibano, nos setores urbanos e rurais, visando à promoção do desenvolvimento da região. A linha de crédito tem como objetivo estimular a micro e a minigeração distribuída de energia elétrica.
O encontro ocorreu na última sexta-feira (3), no auditório da Fiep, e contou com a participação de empresários e representantes de sindicatos de industriários, além secretários do governo estadual. "Quero lançar para vocês um desafio para que em 2016 possamos aplicar no estado da Paraíba R$ 1 bilhão dos fundos constitucionais, o que significa um marco para a história do Banco e da Paraíba", propôs o diretor Joaquim Cruz.
O diretor afirmou que existem oito projetos de sistemas de energia renovável e limpa a serem implantadas no estado, sendo sete projetos de energia eólica e um de energia fotovoltáica, todos aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nos anos de 2014 e 2015, num investimento previsto de R$ 920 milhões. "Somos castigados pela seca há séculos e agora o sol, que sempre nos castigou historicamente, pode ser a alavanca de nossa redenção econômica e social", disse.
O superintendente do Banco do Nordeste na Paraíba, Wesley Maciel, acredita que resolução 482/12 da Aneel, que permitiu a mini e microgeração de energia, será responsável por uma mudança profunda na matriz enérgica do Brasil e no Nordeste. "Essa mudança deve acontecer com maior velocidade em função do potencial gerador do alto índice de incidência solar, bem como pelo apoio creditício em condições altamente favoráveis, disponibilizado pelo Banco do Nordeste na região", destacou Wesley Maciel.
O presidente da Fiep, Francisco Benevides Gadelha, também elogiou a proposta do FNE Sol apresentada pelo Banco do Nordeste. "A gente diz que o que dá para chorar também dá para rir. Essa é a lógica do FNE Sol. Esse excesso de sol e mesmo do vento pode servir para a geração de energia", ressaltou.



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Adm. Maxwel Barbosa
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FDNE e incentivos fiscais são tema de encontro na FIEPB



Sudene2
Foto: Divulgação FIEP

O evento aconteceu no último dia 21, na Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP) no mini auditório, com presença de empresários e representantes de diversas instituições UFPB, ACCG, FACPB, PMCG e outras.

A proposta do presidente da FIEP, Francisco de Assis Benevides Gadelha, foi divulgar a atuação da Sudene, com atenção especial ao Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e aos incentivos fiscais, importantes instrumentos de ação da Autarquia.
A economista da Coordenação Geral de Fundos de Desenvolvimento e Financiamento da Superintendência, Cláudia Maria da Silva, proferiu palestra sobre “O Fundo do Desenvolvimento do Nordeste – FNDE”, enquanto a coordenadora de Incentivos Especiais da Superintendência, Ilena Maria Lucena Villas fez uma explanação sobre os “Incentivos e Benefícios Fiscais da Sudene para as empresas do Nordeste”. O diretor de Planejamento e Articulação de Políticas da Autarquia, Sérgio Alencar, que prestigiou o encontro, destacou a importância dos dois instrumentos utilizados pela Sudene em prol do desenvolvimento da região. Destacou também que o limite mínimo para obtenção de financiamento foi reduzido para 5 milhões de reais, ampliando o acesso a empresas de pequeno e médio porte.
Foi observado durante o encontro que o processo de apresentação de propostas está sendo simplificado. Os incentivos fiscais e financiamento pelo FNDE são disponibilizados para empresas optantes do Lucro Real. Para apresentação de proposta, deve ser apresentada documentação obrigatória e preenchimento de formulário padrão disponibilizado no site: http://www.sudene.gov.br/

O FDNE conta com um orçamento anual em torno de R$ 2 bilhões e vem financiando projetos como a Transnordestina e a Fábrica da Jeep, em Goiana (PE). De acordo com informações da Coordenação-Geral de Incentivos e Benefícios Fiscais e Financeiros, no primeiro semestre deste ano a Diretoria Colegiada da Sudene aprovou 91 pleitos de incentivos fiscais, distribuídos entre 62 pedidos de redução de 75% do imposto de renda, 28 processos de reinvestimento de 30% do IRPJ, além de um pleito de depreciação incentivada acelerada.

As empresas beneficiadas com projetos de instalação informaram que foram criados mais de quatro mil empregos, sendo 2.855 diretos e 1.252 indiretos. As empresas já instaladas e que tiveram pleitos de modernização aprovados informaram que foram mantidos 37.865 empregos, sendo 27.264 diretos e 10.601 indiretos. Os recursos investidos pelas 91 empresas na Região, no referido período, foram de R$ 931,6 milhões.

Francisco de Assis Benevides Gadelha afirmou que “os investimentos e os incentivos fiscais concedidos pela Sudene são de grande valia e isso tem uma grande importância para nós que representamos o setor produtivo de nosso estado. Nós vamos começar a buscar muito mais a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste, e vamos procurar demandar mais projetos para que consigamos colocar em prática algumas iniciativas, como a Fruticultura irrigada que será uma realidade com a chegada das águas do Rio São Francisco”.
Ao final do encontro com a palavra o diretor da SUDENE, Sergio Alencar.
Foto: Maxwel Barbosa
Da esquerda para direita: Sergio Alencar (Diretor de Planejamento da SUDENE), Francisco de Assis Benevides Gadelha (Presidente da FIEPB,  Cláudia Maria da Silva (Técnica SUDENE), Breno (Técnico SUDENE)

Com informações da FIEP / Site da Sudene e anotações pessoais de Maxwel Barbosa.
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Adm. Maxwel Barbosa
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domingo, 13 de novembro de 2016

LabX Campina Grande 2016.2

No dia 12 de novembro aconteceu o LabX Campina Grande 2016.2, na sala de cinema da Facisa, o LabX é um laboratório de liderança, onde os participantes são convidados a por a mão na massa para dar um salto na carreira e na vida, na construção de um sonho grande, que servirá como norte na construção de metas e objetivos.

Mais de 50 jovens se reuniram na edição deste ano.



Houveram várias palestras e vídeos inspiradores sobre liderança e empreendedorismo, como os casos de Lorrana, que criou uma plataforma colaborativa de troca de horas de serviços e o Felipe Santos que conseguiu reciclar embalagens de pasta de dentes e produzir um material bastante resistente que hoje está sendo utilizado em produção de móveis, construção de casas e parques de diversão para projetos sociais.





O programa é inspirado no livro sonho grande do trio Marcel Telles,  Jorge Paulo Lemann e Beto Sicupira.
Segue vídeo abaixo com algumas dicas do Marcel Telles:



A tarde houve uma palestra com Jordão Moreira Júnior, consultor do SENAI, empresário na área de games e desenvolvimento, contando a sua história de vida e de superação.



Ao final do evento os participantes são chamados a tentar algo diferente e construir o sonho grande individual e um sonho/salto coletivo.
Este vídeo abaixo inspirou os participantes a sempre buscar aprender coisas novas. 



Além do Programa LabX a Fundação estudar possui outros programas, são eles Laboratório, ENE, Imersão, Catálise.

Maiores informações:

https://www.napratica.org.br/

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Adm. Maxwel Barbosa
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Startup Weekend Campina Grande 2016

O Startup Weekend é uma rede global de líderes e empreendedores de alto impacto em uma missão para inspirar, educar e capacitar indivíduos, equipes e comunidades. Mais de 8.000 startups foram criadas nos eventos realizados em cerca de 100 países.

O Startup Weekend é um evento de imersão, uma experiência única onde empreendedores e aspirantes a empreendedores podem descobrir se suas ideias de startups são viáveis. 


Todos os eventos do Startup Weekend seguem o mesmo modelo básico. Qualquer pessoa é bem vinda para expor a sua ideia de startup e receber feedback de outros participantes. São formadas equipes em torno das melhores ideias (determinadas por votação) e a partir daí são 54 horas de criação de modelos de negócios, programação, design e validação de mercado. O fim de semana termina com a apresentação dos projetos a empreendedores de sucesso em uma nova oportunidade para receber feedback.

Em Campina Grande a terceira edição do o evento aconteceu nos dias
4, 5 e 6 de novembro na nova sede do IEL Paraíba - Rua Professor Carlos Francisco Medeiros de Almeida, 21, Bela Vista - Campina Grande, PB 

Matérias e entrevistas

Matéria publicada no Jornal da Paraíba, editada e publicada no Canal de Vinnie de Oliveira no YouTube.


Matéria na TV Itararé no Meio Dia na Itararé, com Rodrigo Apolinário

 

Entrevista com Pablo Ramon diretor da Incubadora Brejo Criativo e organizador do Startup Weekend, realizada por Fábio Bandeira, mentor do evento e diretor executivo do Adminstradores.com

"Startup Weekend: quais as lições aprendidas sobre empreendedorismo"


https://www.facebook.com/portaladministradores/videos/1164893713558106/

Entrevista com Vinnie de Oliveira, diretor da Visual Revolution e mentor do Startup Weekend, realizada por Fábio Bandeira, mentor do evento e diretor executivo do Adminstradores.com

"Confira um bate papo sobre um dos eventos mais instigantes dentro do empreendedorismo: Startup Weekend"

https://www.facebook.com/portaladministradores/videos/1163829833664494/

Apresentações dos Pitches das equipes participantes

Primeiro Colocado - Look Miles

Segundo colocado - Campi Explorer
 

Terceiro colocado - AppRizMe
 

My Spot

 Quitandas
 

Vale Nigth

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Adm. Maxwel Barbosa
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sábado, 5 de novembro de 2016

Business Model Canvas

 

Indicada para organizações de todos os portes, a ferramenta Business Model Canvas (BMC) é usada principalmente por empresas nascentes, na fase mais básica do planejamento do negócio. Sua função é permitir que empreendedores e estrategistas definam o modelo de negócios da empresa de uma forma simples e visual.
 
Por sinal, o caráter visual da ferramenta é marcante. Ele permite relacionar as informações de uma forma sistêmica, integrada e rápida. A BMC é útil para discutir e integrar percepções sobre a maneira como a empresa deve atuar, os elementos de cada parte e como as elas interagem para compor o negócio.
 
Assista ao vídeo tutorial desta ferramenta e baixe o aplicativo do Movimento Empreenda para fazer seu canvas direto no celular ou no tablet.

 

CANVAS e a modelagem do negócio


Alex Osterwalder, e uma série de outros autores editaram o livro: Model Business Generation, que trata sobre um modelo de elaboração de uma proposta de negócios.
Sua abordagem se baseia na elaboração de um quadro, chamado de CANVAS, formado por 9 blocos, que ajudam a entender a proposta de valor de um negócio.
Os nove blocos são:
  1. Nichos de mercado – quais clientes o negócio pretende atingir e qual o perfil destes clientes.
  2. Relacionamento com o cliente – Quais as formas de se relacionar com o cliente e demonstrar as vantagens do produto ou serviço, antes, durante e após a entrega do mesmo.
  3. Canais de distribuição do produto ou serviço – Como o seu produto ou serviço será distribuído e entregue ao cliente.
  4. Proposta de valor – o que o produto ou serviço entrega de valioso para o cliente.
  5. Fontes de receitas – Quais os valores ou custos os clientes estarão dispostos a pagar pelo produto ou serviço.
  6. Recursos chaves – Quais recursos são fundamentais para o desenvolvimento do negócio.
  7. Atividades  chaves – Quais as atividades são vitais para o negócio.
  8. Parceiros chaves – Quem são os parceiros imprescindíveis para o desenvolvimento do negócio.
  9. Estrutura de custos – Quais os custos para se desenvolver o negócio. Máquinas, equipamentos, instalações, comunicação e outros.
Em uma construção colaborativa a equipe liderada por Ostenwalder, disponibilizou esta ferramenta no site:
O eixo principal desta metodologia é a compreensão da proposta de valor  e do conceito de geração de valor em contraposição a geração de lucro pelo lucro.


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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Profissionais liberais deverão identificar CPF dos titulares que pagaram por prestação de serviço

Pessoa Física
Essa informação será obrigatória no preenchimento da declaração de rendimentos das pessoas físicas em 2016
Publicado: 22/12/2014 17h03

A Receita Federal publicou a Instrução Normativa nº 1.531, que orienta para a utilização do programa multiplataforma do Carnê-Leão relativo ao Imposto de Renda Pessoa Física de 2015. Os contribuintes pessoa física nas ocupações de médico, odontólogo, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, advogado, psicólogo e psicanalista, nas prestações de serviço efetuadas a partir de 1º de janeiro de 2015, deverão atentar para a necessária identificação do CPF dos titulares do pagamento de cada um desses serviços.


Essa informação será obrigatória no preenchimento da declaração de rendimentos das pessoas físicas em 2016. O programa Recolhimento Mensal Obrigatório (Carnê-Leão) - 2015 que será disponibilizado em janeiro de 2015 estará preparado para receber as informações. O Contribuinte que utilizar o programa (Carnê-Leão) 2015, poderá exportar esses dados para a Declaração de rendimentos do IRPF em 2016.

A decisão visa a evitar a retenção em malha de milhares de declarantes que preenchem a declaração de forma correta e pelo fato de terem efetuado pagamentos de valores significativos a pessoas físicas podem precisar apresentar documentos comprobatórios à Receita Federal. A medida equipara os profissionais liberais às pessoas jurídicas da área de saúde que hoje estão obrigadas a apresentar a Demed.
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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Rio de Janeiro lança site e redes sociais para candidatura da 11ª edição do World Chambers Congress



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Foram lançados nesta semana, os canais de comunicação da candidatura da cidade do Rio de Janeiro para sediar a 11ª edição do World Chambers Congress (WCC), em 2019. Estão disponíveis nas redes sociais Facebook e Instagram, além do site www.wcc2019.rio, com a versão online do Bid Book com todas as propostas.
Realizada pela Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) e pela Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRio), a candidatura do Rio demonstra uma oportunidade única para mostrar o portão de entrada para o 7º maior mercado consumidor do mundo (Brasil), bem como sendo a primeira vez que o Congresso pode ser realizado na América do Sul.
Além disso, o Rio de Janeiro é uma cidade que mistura o desenvolvimento com uma natureza maravilhosa, oferecendo boa infraestrutura, alojamento, transportes e serviços. Um estudo do Ministério do Turismo, lançado em agosto de 2016, mostrou que a hospitalidade do Rio durante os Jogos Olímpicos recebeu um índice de aprovação de 98,7% dos turistas internacionais.
A CACB e ACRio compartilham a vontade de fortalecer a rede nacional e internacional das Câmaras de Comércio e destacar seu protagonismo e necessidade no século XXI como o interlocutor para a classe empresarial. Com o tema “Criando um futuro compartilhado”, o Rio de Janeiro pretende reunir as câmaras de comércio em todo o mundo, para criar uma agenda de ações a serem realizadas pelas câmaras em suas próprias regiões, com base no patrimônio destas instituições resilientes para transformar o futuro, enfatizando o papel das Câmaras de interlocutor e defensores da classe empresarial e de negócios.
O anúncio da cidade sede só será divulgado no dia 5 de dezembro. Além do Rio, disputam também Orlando, nos Estados Unidos; Buenos Aires, na Argentina; e Bogotá, na Colômbia.

Fonte: ACRio
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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Empresários do Nordeste se integram e realizam primeiro encontro das Associações Comerciais da região

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Ontem, dia 10 de outubro, todas as Associações Comerciais do Nordeste estiveram juntas no primeiro encontro das entidades. O evento, realizado na AC do Ceará, teve como objetivo discutir as saídas para a crise econômica e, principalmente, integrar os empresários regionais a partir das Associações Comerciais. A reunião teve a participação do presidente da ACRio, Paulo Protasio; e do presidente do Banco do Nordeste, Marcos Holanda. Outra liderança que esteve presente foi o presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), George Pinheiro. De acordo com ele, estes encontros, que já acontecem em outras regiões, vão acontecer também na região sul.
Protasio recebendo medalha do presidente do ACCeará
O presidente da ACRio, Paulo Protasio, recebe a medalha comemorativa dos 150 anos da Associação Comercial do Ceará das mãos do presidente da entidade, João Guimarães.
Fonte: ACRio 
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Adm. Maxwel Barbosa
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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

BNDES anuncia novos procedimentos para financiamento a exportações de serviços de engenharia e construção

11 de outubro de 2016 Exportações | Infraestrutura


Medidas valerão para operações futuras e na reavaliação da atual carteira. Desembolsos de financiamentos contratados estão suspensos desde maio
Painel de células fotovoltaicas com céu azul e sol ao fundo
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) passará a adotar um conjunto de novos procedimentos para as operações de financiamento às exportações brasileiras de bens e serviços de engenharia e construção apoiadas por meio da linha BNDES Exim Pós-embarque (para comercialização).

Tais procedimentos servirão de base para a análise de futuras operações e também para reavaliação da atual carteira de financiamentos, composta de 47 projetos em diversos estágios de tramitação (contratadas, aprovadas, em análise e em consulta), dos quais 25 contratados e com desembolsos suspensos desde maio deste ano.

Os novos critérios foram definidos levando em consideração consultas feitas pelo BNDES à Advocacia Geral da União (AGU) e aos demais órgãos do sistema de apoio oficial às exportações, bem como as recomendações feitas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no âmbito de suas auditorias.

Como era – Até agora, a viabilização de financiamentos a exportações brasileiras de bens e serviços considerava, principalmente, a geração de divisas para o País. A análise era focada na parcela de itens brasileiros a serem exportados e nos gastos locais (itens não financiáveis) — gastos efetuados nos países em que os projetos são realizados, como a mão de obra estrangeira, por exemplo — contidos no projeto.

O apoio do Banco era condicionado, sobretudo, à existência de garantias adequadas ao crédito, dadas pelos órgãos federais de apoio ao sistema de exportações e à comprovação documental do conteúdo brasileiro das exportações. Os financiamentos do BNDES contam com o Seguro de Crédito à Exportação (SCE), com lastro no Fundo de Garantia à Exportação (FGE), instrumento da União dedicado à cobertura dos riscos de crédito associados às exportações brasileiras.

O que muda – A nova metodologia representa uma mudança de paradigma, porque a análise passa a considerar, além das garantias e do cumprimento de exigências documentais, uma série de pré-requisitos que introduzem os conceitos de análise do projeto como um todo, efetividade e economicidade. Serão levados em conta fatores como a avaliação do financiamento global do projeto, e não apenas da parcela apoiada pelo Banco, bem como critérios de efetividade e economicidade.

Nos aspectos de efetividade, serão considerados os impactos positivos para a economia brasileira. Um dos fatores mais importantes, pela ótica da efetividade, é o impacto do projeto sobre a cadeia de fornecedores nacionais, sobretudo as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), e o papel do financiamento do BNDES como indutor do conteúdo brasileiro e da agregação de valor às exportações. Esses aspectos serão avaliados antes e depois da contratação dos financiamentos e monitorados ao longo da execução do projeto.

A análise e o acompanhamento dos futuros financiamentos a exportações de serviços de engenharia também vai incorporar aspectos de economicidade do projeto, como a estrutura de formação de seu orçamento, a fim de avaliar a adequação de custos.

Serão considerados, ainda, a conformidade com as práticas internacionais de contratação, tais como exigência de contratação de empresa gerenciadora de obra e de verificação de concorrência no processo de seleção do prestador de serviço. O objetivo é coibir favorecimentos e mitigar riscos socioambientais.

Monitoramento – No processo de acompanhamento das operações, o BNDES vai passar a contratar diretamente, por meio de licitação, empresas independentes para auxiliar na verificação e monitoramento da obra a ser realizada no exterior. Caberá a essas empresas certificar o andamento adequado do projeto, garantindo que não haja desembolsos do Banco sem o seu efetivo emprego na obra.

Além disso, o BNDES estuda incorporar novas tecnologias para o acompanhamento de projetos, como algumas técnicas de sensoriamento remoto, com a utilização de imagens obtidas por satélite, como instrumento adicional de monitoramento das intervenções.

Estoque de projetos – Paralelamente à implantação da nova metodologia de análise das futuras operações de exportação de serviços, o BNDES está analisando, caso a caso, cada um dos 47 projetos da atual carteira, que totaliza financiamentos de cerca de US$ 13,5 bilhões. Destes, os 25 projetos contratados somam US$ 7 bilhões, dos quais US$ 2,3 bilhões já desembolsados.

São financiamentos contratados a exportações de serviços de engenharia das empresas Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez, para Argentina, Cuba, Venezuela, Guatemala, Honduras, República Dominicana, Angola, Moçambique e Gana.

A avaliação dos projetos em carteira levará em conta, também, fatores como o avanço físico do projeto (progresso da obra), o nível de aporte de recursos de demais financiadores (além do BNDES) e o impacto de novos desembolsos no incremento da exposição e do risco de crédito do BNDES em cada país.

Vale destacar que não há registro de inadimplência dos financiamentos concedidos pelo BNDES para a exportação de serviços de engenharia e construção.

Termo de compliance será condição precedente – Outro avanço será tornar mandatória a ratificação formal dos exportadores e devedores, por meio da assinatura de termo de compliance, do cumprimento da finalidade da aplicação dos recursos financiados pelo Banco. Esta será condição precedente, ou seja: antes de eventual retomada dos desembolsos deverá ser celebrado termo de compromisso entre o BNDES e cada exportador e cada devedor.

Por meio deste documento, exportador e devedor ratificarão as declarações de conformidade no âmbito de cada operação de financiamento. Este termo de compromisso disciplinará as consequências sobre a falsidade, incompletude ou incorreção de tais declarações de conformidade, inclusive com a imposição de multa ao exportador.

A declaração de conformidade é um conjunto de compromissos a serem assumidos pelo exportador e importador no sentido da licitude do processo, ratificando a ausência de atos ilícitos no âmbito da operação.

Fonte: BNDES

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